LISBOA, PORTUGAL
A capital portuguesa tem uma história de reis, descobrimentos, tragédias e reconstruções. Não importa quantos dias você tenha para explorar, é certo que você vai deixá-la já pensando em uma próxima visita.
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Elegante, hospitaleira e moderna, a capital de Portugal reflete as sete colinas sobre as quais está levantada nas águas do rio Tejo. Esta particularidade de relevo constitui a personalidade da capital portuguesa, justificando a existência de vários mirantes e diversos meios de transportes, os elétricos (bondinhos) e os elevadores, que se convertem em uma das mais bonitas e sugestivas imagens de Lisboa.
COMO SE LOCOMOVER
O transporte funciona perfeitamente em Lisboa e caso a sua hospedagem esteja bem localizada, você consegue fazer muita coisa a pé. Caso você queira conhecer várias cidades portuguesas no mesmo dia ou ir parando em lugares diversos pela estrada, opte por alugar um carro. Também é interessante estar de carro se você pretende visitar as vilas o interior de Portugal. Para visitar Lisboa e realizar os demais trajetos, entre cidades maiores, como entre Lisboa e Coimbra ou Porto e Braga, os serviços de ônibus (autocarro) e o de trem (comboio) da CP atendem muito bem.
Para facilitar a vida do turista em Lisboa existe um cartão chamado Lisboa Card, que além de transporte público, inclui alguns monumentos e passagem de trem para Sintra e Cascais. O preço desse cartão é de 17,50€ em um período de 24h e 36€ para um período de 72h por pessoa. Em Porto há o Porto Card, que funciona da mesma forma que o Lisboa Card, com preços de 6€ para 24h a 15€ para 96h. Nós não adquirimos pois como fechamos tour privado e o hotel estava bem localizado, quase nem utilizamos o metrô. A passagem individual custa 1,80€.
QUANDO IR?
De um modo geral, Portugal é bom para se visitar durante o ano todo. O clima mediterrâneo é bem mais ameno do que o de outras regiões da Europa, onde o frio pode ser bem rigoroso no inverno. As estações são bem definidas, o verão é bem quente e seco, com temperaturas que chegam a 40°C em algumas cidades, e o inverno é frio e mais chuvoso, porém não é rigoroso. O outono e a primavera têm um clima bastante agradável e mais “neutro” com friozinho de manhã e de noite e mais quente durante o dia. De um modo geral, Portugal é bom para se visitar durante o ano todo. O clima mediterrâneo é bem mais ameno do que o de outras regiões da Europa, onde o frio pode ser bem rigoroso no inverno. As estações são bem definidas, o verão é bem quente e seco, com temperaturas que chegam a 40°C em algumas cidades, e o inverno é frio e mais chuvoso, porém não é rigoroso. O outono e a primavera têm um clima bastante agradável e mais “neutro” com friozinho de manhã e de noite e mais quente durante o dia.
O QUE FAZER EM LISBOA
Coloque no seu roteiro:
PRAÇA DOS RESTAURADORES
Porta de entrada para a Lisboa moderna, onde a cidade foi crescendo de forma ordenada no século XX. A praça homenageia os que lutaram na Guerra da Restauração e celebra a libertação de Portugal do domínio espanhol, em 1640. O Monumento aos Restauradores, de 1886 é um obelisco com 30m de altura onde nele estão inscritos datas e nomes das batalhas da Guerra da Restauração. Na praça também se destaca: Palácio Foz construído em 1777, edifício do antigo Cinema Eden de 1937, considerado uma das obras mais importantes de arquitetura modernista de Portugal; Elevador da Glória, um dos elevadores históricos de Lisboa mais usados, que que liga a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto, Hotel Avenida Palace, inaugurado em 1892.
CASA DO ALENTEJO
Ao lado da praça fica a Casa do Alentejo, criada para promover e preservar a cultura de Alentejo, região do centro-sul de Portugal. Sediada num edifício de fachada simples do final do século 17, com ambientes luxuosos e arquitetura com traços árabes por conta de elementos típicos de sua arquitetura, com colunas, arcos, mosaicos e arabescos, foi adquirido pela família que o fundou, Paes de Amaral, em 1981, tornando-se um patrimônio cultural e histórico, após sediar o primeiro cassino da cidade, o Magestic Club.
BAIXA LISBOA
Bairro conhecido como A Baixa, catalogado como o centro nevrálgico de Lisboa. Uma de suas características é a perfeita quadrícula que formam suas ruas, alinhadas à volta de um eixo central, a Rua Augusta, que vai desde a Praça Rossio até a Praça do Comércio. Esta disposição é consequência da reconstrução ordenada pelo marques de Pombal depois do terremoto que assolou Lisboa.
IGREJA DE SANTO DOMINGO
Igreja de Santo Domingo, fundada em 1241, passou por alguns terremotos, muitas reformas e restaurações, que alteraram o seu aspecto original. Famosa por abrigar parte do lenço da pastorinha Lúcia, usado por ela quando aconteceu o milagre do sol em Fátima.
PRAÇA DO ROSSIO
Ao lado da igreja está a Praça de Rossio, considerada o coração da capital portuguesa e ponto de encontro de muitos lisboetas. É uma das praças mais antigas de Lisboa e um dos lugares mais emblemáticos e históricos da Baixa. O seu nome verdadeiro é Praça de D. Pedro IV, o primeiro rei constitucional. Na época do Império Romano, ali existia um hipódromo e se realizavam feiras e mercados. Ao redor da Praça do Rossio estão diversos prédios importantes em Lisboa, como o imponente Teatro Nacional D. Maria II, o Café Nicola e o Café Beira Gare (dois dos cafés mais famosos de Lisboa), e monumentos como fontes e um pedestal bem no centro da praça com a estátua de Dom Pedro IV, o nosso Dom Pedro I que proclamou a independência do Brasil frente a Portugal. O chão da praça inspirou o calçadão do Rio de Janeiro.
BAIRRO ALTO
Suas empinadas ruas proporcionaram a existência de um dos meios e transportes mais populares em Lisboa, os ascensores e os elevadores. Atualmente existem três linhas de ascensores que ajudam os lisboetas e turistas a superar os pronunciados desníveis da zona, e um deles é o famoso Elevador Santa Justa
ELEVADOR DE
SANTA JUSTA
Também conhecido como Elevador do Carmo, que percorre uma distância vertical de 32 metros, ligando a rua do Ouro e a rua do Carmo ao largo do Carmo. Inaugurado em 1902 em estilo neogótico, é um dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa e seu viaduto permite a passagem para o Largo do Carmo, conhecido por ser o palco da revolução de 1974, e ruínas do Convento do Carmo.
RUINAS DO
CONVENTO DO CARMO
Idealizado por Dom Nuno Álvares Pereira, em 1389, e inaugurado alguns anos depois, já no século XV, o convento é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância e foi a principal igreja gótica de Lisboa. O militar que lutava às ordens de D. João I, fez a promessa de levantar um luxuoso santuário se ganhasse, como assim aconteceu, a batalha de Aljubarrota contra os espanhóis. O convento foi parcialmente destruído com o grande terremoto de Lisboa em 1755. Hoje, o local abriga as ruínas da igreja e o Museu Arqueológico do Carmo.
LARGO DO CARMO
Praça charmosa e tranquila, conhecida pelas ruínas da Igreja e Convento do Carmo, que hoje abrigam o Museu Arqueológico do Carmo. É cercada por edifícios históricos e árvores frondosas que oferecem sombra. Tem cafés e esplanadas ideais para uma pausa. Foi palco de momentos marcantes, como o fim da Revolução dos Cravos em 1974. Sua atmosfera combina história e aconchego no coração de Lisboa.
CHIADO
Entre o Bairro Alto e a Baixa fica o Bairro de Chiado, um dos bairros mais emblemáticos e tradicionais da cidade de Lisboa. Suas ruas labirínticas e pequenas praças mostram a vitalidade desta região que é o centro comercial e teatral de Lisboa, e que foi o centro do Romantismo Português. Abriga a Rua Garrett com boutiques sofisticadas, restaurantes e a livraria Bertrand do século 18, a mais antiga do mundo. Na Praça Luís de Camões, há estátuas dos maiores nomes da literatura portuguesa, e o Teatro Nacional de São Carlos do século 18 tem decorações no estilo rococó. Em 1988 um incêndio num estabelecimento na Rua do Carmo devorou o Chiado, reduzindo a cinzas quatro quarteirões.
LIVRARIA BERTRAND
Localizada no Chiado, é a livraria mais antiga do mundo ainda em funcionamento, aberta desde 1732. O espaço mantém charme histórico com salas cheias de livros e ambiente acolhedor. Recebe eventos literários e visitas de escritores. É parada obrigatória para amantes da leitura e da história. Fica numa das ruas mais movimentadas e charmosas de Lisboa, cercada por cafés e lojas.
RUA AUGUSTA
Seguimos pela Rua Augusta, a rua mais famosa de Lisboa que surgiu após a reconstrução desta região, destruída com o terremoto de 1755. Liga a Praça do Rossio com a Praça do Comércio, também chamada de Terreiro do Paço. Lojas históricas na Rua Augusta: A Casa Macária, que desde 1913 vende chocolates, café, licores, entre outros; A Sapataria e Chapelaria Lord, que funciona desde 1941; A Casa Pereira da Conceição, que desde 1933 comercializa chás, cafés, chocolates; A Camisaria Pita, que desde 1887 vestiu a realeza e mais tarde o corpo diplomático (esta loja irá fechar em breve); A Casa Brasileira, onde funciona uma pastelaria desde 1934.
ARCO DA RUA AUGUSTA
O Arco da Rua Augusta representa uma porta de entrada nobre para a Baixa de Lisboa. As esculturas no topo representam a Glória coroando o Gênio e o Valor e as inscrições em latim enaltecem os heróis portugueses da época dos descobrimentos. As esculturas nas laterais representam dois rios portugueses: O Douro e o Tejo. As figuras no nível inferior são de figuras marcantes portuguesas: o Marquês de Pombal, o navegador Vasco da Gama, o militar Nuno Álvares Pereira e o líder Viriato. Entrada Gratuita com o Lisboa Card.
PRAÇA DO COMÉRCIO
Ao atravessar o arco, chegamos na Praça do Comercio uma das maiores da Europa, e onde encerramos o nosso tour. Também chamada de Terreiro do Paço, foi o local do palácio dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos e que hoje abriga alguns departamentos governamentais. Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge para este local junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70 000 volumes, foram destruídos pelo incêndio de 1755. Num dos edifícios se encontra o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos preferidos de Fernando Pessoa. A Praça do Município fica ao lado da Praça do Comércio e abriga a Câmara Municipal, um edifício neoclássico de 1864; e um pelourinho do século XVIII.
PRAÇA DA FIGUEIRA
Praça da Figueira, próxima a Praça do Rossio, é outro ponto de encontro preferido dos lisboetas. Na praça está a majestosa estátua equestre de D. João I, primeiro monarca da dinastia Avis.
ALFAMA
Tomando como referência a Praça Rossio, no lado oriental está o bairro de Alfama um pitoresco labirinto de ruas estreitas, pequenas praças, minúsculos pátios e escadarias cuja origem se remonta à época visigótica, quando foram construídas as primeiras casas. O traçado que sobreviveu à passagem dos anos nos faz lembrar do período em que os árabes ocuparam a cidade. O local, rico em fontes de água quente, era chamado pelos árabes de “al hamma”, que significa precisamente “águas termais”. Alfama foi uma das poucas zonas da cidade que se salvou da destruição causada pelo terremoto de 1755.
Membros da nobreza portuguesa moravam neste bairro, onde o fado atinge a máxima expressão. Melodia de notas melancólicas e letras sentimentais, o fado é considerado uma das mostras mais genuínas do folclore do país. Acredita-se que suas raízes sejam provenientes das antigas canções medievais e árabes, bem como ritmos das danças dos escravos africanos, porém o fado tal como conhecemos hoje, foi “remodelado” aos primeiros anos do século XIX.
SÉ DE LISBOA
um imponente edifício com aspecto de fortaleza que une os estilos românico e gótico. Sua construção começou em meados do século XII, depois que as tropas do rei D. Afonso Henriques expulsaram os árabes da cidade. Os elementos mais recentes são frutos das restaurações realizadas depois dos terremotos de 1385 e 1755.
IGREJA DE SANTO ANTONIO
A Igreja de Santo Antônio encontra-se em frente à Sé e foi construída nos fins do século XVIII para honrar a memória deste santo que é o mais venerado em Lisboa. A cripta desta igreja está localizada no lugar onde, segundo a tradição, estava a casa onde nasceu Santo Antônio, em Setembro de 1191. Foi batizado como Fernando de Bulhões e morreu em Pádua. Também segundo a tradição, todos os sinos de Lisboa tocaram espontaneamente no momento do óbito. Ao lado da igreja encontra-se o Museu Antoniano, com diversas peças e criações relacionadas com a vida do santo.
CASTELO DE SÃO JORGE
autêntico berço de Lisboa, erguido sobre a mais alta colina, visível de qualquer ponto da cidade. É considerado o monumento mais antigo de Lisboa. O valor estratégico da colina fez com que os Romanos construíssem as primeiras muralhas, porém as atuais são de origem árabe, construídas antes de ser fundado a nacionalidade portuguesa, entre os séculos X e XI. D. Afonso Henriques, ao expulsar os árabes em 1147, converteu o castelo em residência real até que em 1511, o então rei D. Manuel I decidiu mudar-se para a atual Praça do Comércio. O castelo conserva as suas muralhas, vários edifícios de caráter defensivo, o palácio árabe, o caminho de rendo e onze torres. No interior se destacam o jardim em estilo inglês e a estátua de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. O bairro Mouraria, se este aos pés do castelo, foi assim denominado por ser o lugar que os muçulmanos que não abandonaram a cidade escolheram para morar após a entrada dos cristãos.
MIRADOURO DO CASTEO DE SÃO JORGE
Miradouro do Castelo de São Jorge, que proporciona de um lado a vista panorâmica da Igreja S. Vicente de Fora, do bairro Mouraria, Praça do Comércio, Rossio e do outro lado Graça, Carmo, Igreja de São Roque etc;
MIRADOURO
SANTA LUZIA
Localizado em Alfama, é um dos miradouros mais românticos de Lisboa, com vista deslumbrante para o Rio Tejo e os telhados do bairro. O espaço é decorado com azulejos que retratam cenas históricas da cidade. Possui um jardim agradável com buganvílias coloridas e bancos para descanso. É muito procurado para fotos e momentos ao pôr do sol. Fica próximo a outros pontos turísticos, como a Sé de Lisboa e o Castelo de São Jorge.
PINK STREET
A Pink Street, oficialmente Rua Nova do Carvalho, fica no Cais do Sodré e já foi parte do red light district de Lisboa. Revitalizada com pavimento rosa e bares modernos, tornou-se um dos pontos mais famosos da vida noturna da cidade. De dia, é um local fotogênico e turístico; à noite, vibra com música e movimento. É considerada uma das ruas mais icônicas da Europa. Sua localização central facilita o acesso e atrai visitantes do mundo todo.
MUSEU DO DINHEIRO
O Museu do Dinheiro, localizado no edifício histórico do Banco de Portugal, em Lisboa, apresenta a história da moeda e do sistema financeiro. O acervo inclui moedas raras, notas, barras de ouro e exposições interativas que exploram a evolução do dinheiro no mundo. Parte do museu ocupa as antigas muralhas de D. Dinis, preservadas no local. É uma atração moderna e educativa, com experiências imersivas como criar uma moeda com o seu rosto. Sua entrada é gratuita, tornando-o um passeio cultural acessível e enriquecedor.
LISBOA STORY CENTRE
O Lisboa Story Centre, situado na Praça do Comércio, é um centro interativo que narra a história da cidade desde a sua fundação até os dias atuais. Utiliza cenários, projeções e tecnologia imersiva para recriar eventos como o terremoto de 1755. O percurso é dividido em áreas temáticas que facilitam a compreensão da evolução de Lisboa. É uma atração didática e envolvente, ideal para conhecer a capital antes de explorá-la. Sua localização central o torna facilmente acessível a pé ou por transporte público.
CAIS DO SODRE
O Cais do Sodré, situado às margens do Rio Tejo, é um dos bairros mais vibrantes e cosmopolitas de Lisboa. Antigamente associado à zona portuária e boêmia, passou por uma grande revitalização e hoje reúne bares, restaurantes, cafés e espaços culturais. É ponto de partida para passeios de barco e está ao lado de atrações como a Pink Street e o Time Out Market. Durante o dia, tem um ambiente descontraído e turístico; à noite, transforma-se num centro animado de vida noturna. Sua estação de comboios e metro o torna um importante hub de transportes na cidade.
AVENIDA LIBERDADE
a artéria principal da cidade, concebida pelo Marquês de Pombal após o terremoto de 1755, era chamada de Passeio Público. Fica ao norte da Baixa e culmina na Praça da Rotunda ou do Marquês de Pombal, em cujo centro se encontra o monumento com a estátua do marquês acompanhada por um leão que simboliza o poder.
CAFÉ A BRASILEIRA
Inaugurado em 1905 no Chiado, é um dos cafés mais icônicos de Lisboa e ponto de encontro de artistas e intelectuais, como Fernando Pessoa, cuja estátua na esplanada é um marco para fotos. Mantém o charme da Belle Époque, com decoração elegante e atmosfera histórica. É famoso pelo seu café forte e pelo “bica”, tradição lisboeta. Localizado no coração cultural da cidade, combina turismo, história e gastronomia.
IGREJA DE
SÃO VICENTE DE FORA
construída em substituição a um templo românico, por ordem de D. Felipe I em 1582. Fica um pouco mais distante do centro histórico.
IGREJA DE SANTA ENGRÁCIA
também conhecida como Panteão Nacional, é um dos melhores expoentes do barroco português. Começou a ser construída no século XVII e a meados do século XX foi redesenhada para se tornar também o panteão de figuras ilustres portuguesas.
IGREJA DE SÃO ROQUE
apresenta algumas das capelas com maior número de elementos decorativos de toda Lisboa. Construída nos fins do século XVI pelos jesuítas, destacam a capela de São João Batista, com conjunto neoclássico em ouro, prata, marfim e mármore; a capela-mor; a capela de Santo Antônio com pinturas e talhas no estilo barroco.
PALÁCIO DE SÃO BENTO
um antigo convento beneditino fundado em 1598 foi totalmente restaurado nos fins do século XIX para sediar as dependências da Câmara Legislativa. Também conhecido como Palácio da Assembleia da República.
BASÍLICA DA ESTRELA
conhecida também como Basílica do Sagrado Coração de Jesus, teve sua construção iniciada em 1779 em estilo rococó, ainda que com elementos neoclássicos. No interior estão os sepulcros de Santo Exupério, que esteve nas catacumbas romanas; e da Rainha Maria, esposa do rei consorte D. Pedro, que ergueu o santuário.
PALÁCIO DAS NECESSIDADES
residência oficial dos reis de Portugal, desde que foi construído a meados do século XVIII, até a abolição da monarquia em 1910. Hoje é sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Ao lado do palácio está a Igreja de São Francisco de Paula, e nela se encontra a tumba de D. Mariana Vitória, esposa de D. José I.
FEIRA DA LADRA
localizada nas proximidades das Igrejas de São Vicente de Fora e de Santa Engrácia, tem suas origens desde 1882, período da Reconquista. Terças e Sábados a zona se converte em um formigueiro de gente disposta a comprar os artigos expostos pelos feirantes.
IGREJA MADRE DE DEUS
pertenceu ao convento fundado em 1509 pela rainha Dona Leonor, viúva de D. João II e irmã do rei D. Manuel I. É um dos exemplares mais perfeitos e representativos da arquitetura religiosa da época manuelina. Sofreu grandes estragos com o terremoto de 1755. Atualmente abriga o Museu do Azulejo, que conta a história da produção portuguesa dos famosos azulejos desde o século XV até os nossos dias.
MIRADOURO SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
Situado no Bairro Alto, oferece uma vista panorâmica do centro histórico e do Castelo de São Jorge. Tem um jardim dividido em dois níveis, com bancos e sombras agradáveis. É um ótimo lugar para descansar depois de explorar a cidade. No fim da tarde, costuma ter músicos e artistas de rua, criando um clima animado. Pode ser acessado pelo Elevador da Glória, que liga a Baixa ao Bairro Alto.
CASA DOS BICOS
Na vizinha rua dos Bacalhoeiros, ou vendedores de bacalhau, encontra-se um edifício singular chamado Casa dos Bicos, também chamada de Casa dos Diamantes. É uma construção no estilo renascentista, com pedras lavradas em forma de pirâmide ou diamantes. Foi parcialmente destruída pelo terremoto de 1755 e apenas em 1983 foi restaurada por completo.
BELÉM
O bairro de Belém é onde o rio Tejo se funde com o mar. Deste bairro partiram os exploradores portugueses que tantas glórias deram a Portugal, conquistando grande parte do mundo. Belém é um bairro 7km a oeste do centro de Lisboa, cerca e 20 minutos de transporte. Era uma localidade independente que fora integrada à Lisboa, e que merece um dia inteiro de passeio. Em Belém, encontram-se alguns dos monumentos mais importantes de Lisboa, como o Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém, além da famosa Antiga Confeitaria de Belém com clássicos pastéis de nata.
PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
Padrão do Descobrimento ou Monumento aos Descobrimentos, erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses. A construção de 52 metros de altura tem seu formato representando a proa de uma embarcação a ponto de zarpar. A figura de Henrique o Navegador encabeça o séquito dos personagens levando uma pequena caravela nas mãos.
TORRE DE BELEM
construída entre 1514 e 1520 era um projeto de construção defensiva da cidade que surgiu na época de D. João II e era para se chamar Baluarte de São Vicente, sob invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro de Lisboa. O intuito era substituir uma nau artilhada que estava ancorada nas águas do rio Tejo, de onde partiram as frotas para as Índias, e acabou sendo, mais tarde, utilizada como aduaneiro, sinalização telegráfico e também como farol. É um dos monumentos mais característicos da época manuelina.
MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS
Mosteiro dos Jerónimos e Igreja dos Jerônimos, verdadeiras maravilhas da arte renascentista portuguesa. A sua característica principal é a utilização de motivos ornamentais inspirados nas terras visitadas pelos expedicionários portugueses. Em 1452, o Infante Dom Henrique ordenou a construção da Ermida de Santa Maria de Belém, no mesmo local onde antes estivera o altar erigido em honra a Nossa Senhora dos Navegantes, onde os grandes navegadores como Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama faziam vigílias antes de partirem para as suas grandes viagens marítimas.
Em 1496, ainda antes da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, D. Manuel I fez um pedido à Santa Sé para que lhe fosse concedida autorização para se erigir um grande mosteiro no lugar da velha ermida da Ordem de Cristo à entrada de Lisboa, junto às margens do Tejo. Boa parte das riquezas trazidas por Vasco da Gama das terras por ele descobertas foram destinadas à construção dos Jerônimos. Foi milagrosamente poupado pelo devastador terremoto de 1755 e os sepulcros que se destacam são os de Fernando Pessoa, Vasco da Gama e de Luis Vaz de Camões, este vazio visto que o terremoto dispersou as cinzas do genial autor de Os Lusíadas.
PASTELARIA BELÉM
Pastelaria Belém para provar o famoso Pastel de Belém. Com quase 200 anos, a história do Pastel de Belém ainda se baseia bastante em contos e lendas, e desde 1837 mantém a mesma receita secreta. Acredita-se que esse doce tipicamente português surgiu no início do século XIX tendo sido criado pelos monges do Mosteiro dos Jerônimos. Na época em que eram vendidos na confeitaria de Domingos Rafael, a região de Belém não fazia parte de Lisboa, e era comum visitantes chegarem para conhecer a região, os monumentos e experimentar o famoso Pastel de Belém. Só podem ser chamados de Pastéis de Belém os doces da receita tradicional e original, os pasteizinhos que são produzidos em outras regiões, inclusive no Brasil, são os pastéis de nata.
JARDIM AFONSO DE ALBUQUERQUE
Jardim Alfonso de Albuquerque, nome do governador da Índia entre 1509 e 1515. Situado em frente ao Palácio de Belém, homenageia o vice-rei da Índia Afonso de Albuquerque. É um espaço agradável com canteiros floridos, esculturas e uma estátua central imponente. Oferece sombra e bancos para descanso, sendo ótimo para uma pausa durante o passeio. Tem vista privilegiada para o Palácio Nacional de Belém. É ponto de passagem para quem explora a região de Belém a pé.
PALÁCIO NACIONAL
DE BELEM
Localizado no bairro de Belém, é a residência oficial do Presidente da República Portuguesa. Construído no século XVI, tem arquitetura elegante e jardins bem cuidados. Parte do palácio abriga o Museu da Presidência, que conta a história da república no país. Sua fachada cor-de-rosa é um dos marcos visuais de Lisboa. Fica próximo de outros pontos turísticos famosos, como o Mosteiro dos Jerónimos.
PONTE 25 DE ABRIL
Da beira do Tejo, visualiza-se a Ponte 25 de Abril, inaugurada em 1966 como ligação entre as duas margens do “mar da palha”. O primeiro projeto para construir data 1876, porém as obras só iniciaram em 1962. O empreiteiro foi o mesmo que construiu a Golden Gate e Bay Bridge, portanto a semelhança não é casual. Inicialmente era chamada de Salazar por conta do ditador que governava Portugal, porém com a Revolução dos Cravos no dia 25 de abril, a ponte ganhou um novo nome.
PALÁCIO NACIONAL D'AJUDA
O Palácio Nacional da Ajuda, situado no bairro da Ajuda, em Lisboa, é um imponente edifício neoclássico construído no início do século XIX para ser residência oficial da família real portuguesa após o terremoto de 1755. Apesar de nunca ter sido totalmente concluído, apresenta salões luxuosos, mobiliário de época, tapeçarias, porcelanas e obras de arte que refletem o esplendor da monarquia. Foi palco de importantes eventos e receções oficiais até à implantação da República, em 1910. Atualmente, funciona como museu, preservando a memória da realeza portuguesa. Entre os destaques estão a Sala do Trono, a Sala da Ceia e a Capela Real. O palácio também acolhe exposições temporárias e eventos culturais. Sua localização elevada oferece vistas privilegiadas sobre o Tejo e a Ponte 25 de Abril. É uma das joias arquitetônicas de Lisboa, combinando história, arte e requinte.
MUSEU DO
TESOURO REAL
O Museu do Tesouro Nacional, localizado em Lisboa, guarda uma coleção rica e valiosa de objetos históricos ligados à monarquia portuguesa. Entre suas peças estão coroas, joias, paramentos religiosos e documentos importantes. O acervo revela a riqueza e o poder do país ao longo dos séculos. O museu funciona dentro do Palácio Nacional da Ajuda, integrando-se à história real. É uma parada imperdível para quem gosta de arte, história e tradição.
ONDE FICAR
Assim como no Brasil, a cidade de Lisboa é composta bairros. A região central engloba os bairros Chiado, Baixa, Alfama e Bairro Alto, e é definitivamente uma das melhores localizações para quem não quer perder proximidade com os pontos turísticos (c0ncordamos definitivamente). Além de estar no coração de Lisboa, a região é repleta de cafés charmosos, restaurantes e comércio de rua. A região da Avenida da Liberdade até a Praça Marquês de Pombal não fica tão próxima às atrações turísticas mas é uma das melhores regiões de Lisboa com relação ao transporte público. Os hotéis são mais baratos do que as regiões mais centrais e badaladas, mas não deixam a qualidade de lado. Belém, apesar de ser o local de grandes atrações turísticas de Lisboa, está 20 minutos de transporte do centro histórico, o que pode ser uma desvantagem por conta da logística na cidade.
Ficamos em dois hotéis localizados na Baixa: 05 noites no Rossio Plaza Hotel, em frente ao Elevador Santa Justa e a poucos passos da Praça Rossio, e 01 noite no The 7 Hotel, apenas 240m de distância do Rossio Plaza. Também conhecemos dois apartamentos: Santa Justa 24 Apartments e Edifício Almaria da Corte.
ROSSIO PLAZA HOTEL
O Rossio Plaza Hotel foi uma grata e bela surpresa! A nota 9 no Booking é real e merecida! Estávamos um pouco inseguras com a reserva, já que haviam apenas 54 avaliações no tripadvisor e poucas imagens de viajantes. O hotel tem localização fantástica, quartos amplos e bem decorados, cama muito confortável e banheiro espaçoso. Nossa acomodação tinha varanda com vista para a rua e para o Elevador Santa Justa. Além do amenity kit completo, o quarto possui cafeteira e cafezinho de cortesia. O café da manhã é bom, não há muitasssss variedades mas atende bem.
THE 7 HOTEL
O segundo hotel escolhido para apenas uma noite foi o The 7 Hotel (como nosso voo era as 11 da manhã, preferimos pernoitar em Lisboa ao invés de seguir de Porto direto para o aeroporto). O hotel também é novo e bem localizado. O quarto é menor que o Rossio Plaza, mas é também muito bem decorado e com o banheiro espaçoso. Gostamos do café da manhã.
SANTA JUSTA 24 APARTMENTS
O Santa Justa 24 Apartments Lisbon Downtown fica no coração da Baixa, pertinho do Elevador de Santa Justa e de vários pontos turísticos. Os apartamentos são modernos, bem equipados e têm cozinha completa, perfeitos para quem quer praticidade e conforto. Localização 10!
ALMARIA
EDIFÍCIO DA CORTE
O Almaria – Edifício da Corte une charme e história em apartamentos espaçosos e cheios de estilo, no charmoso Chiado. O espaço tem decoração caprichada, clima acolhedor e todas as comodidades para curtir Lisboa como se fosse morador. Possui recepção e café da manhã!
Esperamos que tenham gostado das dicas!
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Até a próxima! Beijos!