
EVORA, PORTUGAL
Uma das joias de Portugal, Évora fica localizada na região do Alentejo. Repleta de obras arquitetônicas e culturais, é uma cidade museu famosa por seus monumentos, ruínas, templos, igrejas com séculos de história.
SUA VIAGEM COMEÇA AQUI:
Évora, a única cidade portuguesa membro da Rede de Cidades Europeias mais Antigas. Com seus 53.591 habitantes é o quinto município mais extenso de Portugal subdividido em 12 freguesias. O seu centro histórico bem preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu, e em 1986 foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
A origem etimológica do nome Évora é provavelmente proveniente do celta antigo ebora/ebura, nome de uma espécie de árvore (teixo). A região de tem uma rica história de mais de cinco milênios, demonstrada por monumentos megalíticos. Porém escavações arqueológicas, não conseguiram demonstrar até agora se a área da atual cidade era habitada antes da chegada dos romanos. O que se sabe com elevado grau de certeza é que Évora recebeu de Júlio César ou Octávio o nome de Liberalitas Júlia e que foi elevada por Vespasiano à categoria de município. Foi a cidade lusitana com o maior número de famílias de origem romana.
O QUE FAZER
Coloque no seu roteiro:

TEMPLO DE DIANA
Templo romano de Évora - dedicado provavelmente ao culto imperial - é o vestígio mais importante que sobreviveu aos nossos dias, além de ruínas de banhos públicos. Erroneamente conhecido como Templo de Diana, estava situado no ponto mais alto da acrópole da cidade romana, fazendo originalmente parte de um complexo urbano conhecido como fórum, que era normalmente o centro de uma cidade romana. O templo é um exemplo da arquitetura religiosa do período, sendo que o modelo utilizado na construção do edifício é o mesmo utilizado na instalação dos templos do imperador Trajano e do imperador Adriano, no Século II d.C.

MURALHAS DE ÉVORA
No século III, num contexto de instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns elementos existem até hoje. O período visigótico corresponde a uma época obscura da cidade, e na época da dominação muçulmana, a cidade conheceu um novo período de esplendor, graças a sua localização privilegiada. Suas muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma mesquita foram construídos na área da acrópole romana.

SÉ CATEDRAL DE ÉVORA
Évora voltou ao domínio cristão em 1166, data oficial da fundação e iniciou-se uma nova etapa de crescimento, chegando ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino. Entre os séculos XIII e XIV foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas obras de arte ao longo dos séculos. Também conhecida como Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito no estilo românico-gótico só ficou pronta em 1250. É o maior templo católico medieval de todo o país.



PRAÇA DO GIRALDO
Originalmente Praça Grande sedia uma feira anual desde 1275 e também foi local dos Paços do Concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade. No século XIX a Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos Paços do Concelho manuelinos foram demolidos e construíram no seu lugar o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório. O Convento de S. Francisco também foi demolido (a igreja gótica foi poupada) e em seu lugar foram construídos um novo quarteirão habitacional e um mercado.

LARGO DAS PORTAS DE MOURA
Espaço histórico ligado à antiga via romana e à expansão medieval da cidade. No centro está o Chafariz das Portas de Moura, de 1556, obra de Diogo de Torralva, em estilo maneirista, com esfera de mármore e relevos de serafins. Classificado como Monumento Nacional, é cercado por edifícios de valor histórico, como a Casa Cordovil. A área mantém charme arquitetônico e importância cultural.

IGREJA DE
SANTO ANTÃO
construída em 1557 e uma belíssima fonte, produzida em puro mármore, com oito bicas. Possui planta de três naves, retábulo barroco e frontal de mármore com o Apostolado. Guarda pinturas do século XVI e é classificada como Imóvel de Interesse Público.

IGREJA DA GRAÇA
Erguida entre 1537 e 1546, em estilo maneirista, com fachada decorada por quatro figuras atlantes conhecidas como “Meninos da Graça”. O interior é simples, mas a capela-mor tem mármore de Estremoz esculpido por Chanterene. É Monumento Nacional e necessita de restauração.

AQUEDUTO DA
ÁGUA DE PRATA
uma complexa e enorme obra de engenharia hidráulica com 18 km de extensão. O Aqueduto da Água de Prata, em Évora, foi construído no século XVI por ordem de D. João III para levar água de nascentes distantes até o centro da cidade. Projetado pelo arquiteto Francisco de Arruda, tem cerca de 18 km de extensão. Sua estrutura impressiona com arcos altos que se integram à malha urbana, passando por ruas e casas. É um marco de engenharia renascentista em Portugal. Classificado como Monumento Nacional, continua sendo um dos símbolos mais icônicos da cidade.

PORTA DE AVIS
As muralhas medievais foram em grande parte preservadas, mas das antigas entradas apenas a Porta de Avis foi mantida. É um dos pontos mais bem preservados do sistema defensivo. A porta mantém o arco ogival e elementos góticos originais. Sua localização estratégica controlava entradas vindas de Lisboa. Hoje é um marco histórico e fotográfico para visitantes. No século XX foi construído um anel viário ao redor do perímetro da muralha, o que ajudou na sua preservação.

TEATRO GARCIA
Inaugurado em 1892, é um dos teatros mais emblemáticos de Portugal, com fachada neoclássica e interior ricamente decorado. O espaço homenageia o poeta e dramaturgo eborense Garcia de Resende. Possui plateia, camarotes e um teto pintado com motivos alegóricos. Recebe peças, concertos e eventos culturais variados. Está classificado como Imóvel de Interesse Público.

CONVENTO DE LÓIOS
O Convento de Loios, em Évora, foi fundado no século XV pela Ordem dos Agostinhos Recoletos (Loios). Destaca-se pela arquitetura manuelina, com belos claustros e capela decorada com azulejos e talha dourada. O edifício já teve usos variados, incluindo hospital e escola, refletindo sua importância histórica. Atualmente, integra espaços culturais e de lazer da cidade. É um marco do patrimônio religioso e arquitetônico de Évora.

IGREJA SÃO
JOÃO BATISTA
A Igreja de São João Batista, em Évora, é uma construção barroca do século XVIII, marcada pela fachada simples e interior ornamentado com talha dourada. Destaca-se pelo altar-mor ricamente decorado e pela capela lateral com pinturas sacras. Localizada próxima ao centro histórico, serve como importante espaço de culto local. Sua arquitetura reflete o estilo religioso barroco português. A igreja mantém relevância cultural e religiosa na comunidade.

MONTE DA RAVASQUEIRA
quinta Monte de Ravasqueira, onde visitamos as adegas e realizamos uma degustação de vinhos. Na nossa opinião essa parte deixou a desejar.

IGREJA DE SÃO FRANCISCO
A Igreja de São Francisco, construída entre 1480 e 1510, em estilo de arquitetura gótico-manuelina, é uma obra-prima e um dos templos mas bonitos de Évora. Uma de suas capelas é a curiosa Capela dos Ossos, com paredes e pilares "decorados" com ossos e crânios retirados dos cemitérios, já lotados, na época. Dedicada ao Senhor dos Passos, a capela foi edificada no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos para transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana.


Esperamos que tenham gostado das dicas!
Este roteiro também está nos nossos destaques do instagram! Segue lá irmas_pelo_mundo.
Até a próxima! Beijos!


