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PORTUGAL – ÉVORA: Tour de 01 dia em uma das cidades mais antigas da Europa

Uma das joias de Portugal, Évora fica localizada na região do Alentejo. Repleta de obras arquitetônicas e culturais, é uma cidade museu famosa por seus monumentos, ruínas, templos, igrejas com séculos de história.



Por Irmãs pelo Mundo, outubro de 2022.


No quarto dia em Portugal, visitamos Évora, a única cidade portuguesa membro da Rede de Cidades Europeias mais Antigas. Com seus 53.591 habitantes é o quinto município mais extenso de Portugal subdividido em 12 freguesias. O seu centro histórico bem preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu, e em 1986 foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. Se quiser saber mais sobre as demais cidades visitadas é só clicar nos links abaixo:


Lisboa: a cidade das sete colinas – clique aqui para ler

Sintra: tour de 01 dia a Sintra, Quinta da Regaleira, Palácio Pena e Cascais – clique aqui para ler

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Porto: a cidade que dá nome ao país (e ao vinho) – clique aqui para ler

Douro: tour de 01 dia pela região vinícola mais famosa de Portugal – clique aqui para ler

Espanha: Santiago de Compostela, tour de 01 dia saindo de Porto – clique aqui para ler

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As informações de Portugal, quando ir, onde se hospedar (nossas experiências), gastronomia e como se locomover estão no link: PORTUGAL – O berço dos grandes descobrimentos – clique aqui para ler

 

A origem etimológica do nome Évora é provavelmente proveniente do celta antigo ebora/ebura, nome de uma espécie de árvore (teixo). A região de tem uma rica história de mais de cinco milênios, demonstrada por monumentos megalíticos. Porém escavações arqueológicas, não conseguiram demonstrar até agora se a área da atual cidade era habitada antes da chegada dos romanos. O que se sabe com elevado grau de certeza é que Évora recebeu de Júlio César ou Octávio o nome de Liberalitas Júlia e que foi elevada por Vespasiano à categoria de município. Foi a cidade lusitana com o maior número de famílias de origem romana.



Na época do imperador romano Augusto (r. 27 a.C.-14 d.C.), Évora foi integrada à Província da Lusitânia e beneficiada com uma série de transformações urbanísticas, das quais o Templo romano de Évora - dedicado provavelmente ao culto imperial - é o vestígio mais importante que sobreviveu aos nossos dias, além de ruínas de banhos públicos. Erroneamente conhecido como Templo de Diana, estava situado no ponto mais alto da acrópole da cidade romana, fazendo originalmente parte de um complexo urbano conhecido como fórum, que era normalmente o centro de uma cidade romana. O templo é um exemplo da arquitetura religiosa do período, sendo que o modelo utilizado na construção do edifício é o mesmo utilizado na instalação dos templos do imperador Trajano e do imperador Adriano, no Século II d.C.



No século III, num contexto de instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns elementos existem até hoje. O período visigótico corresponde a uma época obscura da cidade, e na época da dominação muçulmana, a cidade conheceu um novo período de esplendor, graças a sua localização privilegiada. Suas muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma mesquita foram construídos na área da acrópole romana.


Muralha de Évora preservada - foto: divulgação

Évora voltou ao domínio cristão em 1166, data oficial da fundação e iniciou-se uma nova etapa de crescimento, chegando ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino. Entre os séculos XIII e XIV foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas obras de arte ao longo dos séculos. Além da Sé, na zona do antigo fórum romano e alcácer muçulmano foram erguidos os antigos paços do concelho e palácios da nobreza local.


Sé de Évora : arquivo irmãs pelo mundo

A partir do século XIII instalam-se nas zonas fora das muralhas vários mosteiros de ordens religiosas, além de uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio. A Praça do Giraldo, que sedia uma feira anual desde 1275, também foi local dos Paços do Concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.


Largo das Portas dos Mouras - foto: divulgação

O século XVI corresponde ao auge de Évora no cenário nacional, transformando-se num dos mais importantes centros culturais e artísticos do reino. A partir de D. João II e especialmente durante os reinos de D. Manuel e D. João III, Évora foi favorecida pelos reis portugueses, que passavam ali longas estadias, e famílias nobres instalaram-se erguendo palácios. D. João III ordenou a construção da Igreja da Graça, belo templo renascentista onde planeou ser sepultado, e durante seu reinado foi construído o Aqueduto da Água de Prata, uma complexa e enorme obra de engenharia hidráulica com 18 km de extensão. Nos séculos XVII e XVIII muito edifícios importantes foram reformados ou construídos em estilo maneirista.


Igreja da Graça - foto: divulgação

No século XIX a Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos Paços do Concelho manuelinos foram demolidos e construíram no seu lugar o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório. O Convento de S. Francisco também foi demolido (a igreja gótica foi poupada) e em seu lugar foram construídos um novo quarteirão habitacional e um mercado. No lugar do Convento de S. Domingos foi erguido o Teatro Garcia de Resende (1892). As muralhas medievais foram em grande parte preservadas, mas das antigas entradas apenas a Porta de Avis foi mantida. No século XX foi construído um anel viário ao redor do perímetro da muralha, o que ajudou na sua preservação.


Porta de Avis, a única entrada da antiga cidade que foi preservada - foto: divulgação
 

ROTEIRO


Reservamos o tour saindo de Lisboa pelo site civitatis. Clique aqui para reservar. Saímos as 9:00h em direção à região vinícola do Alentejo, atravessando planícies de vinhedos, oliveiras e sobreiros até chegaremos a Évora. Começamos a percorrer o centro histórico, um dos mais ricos em monumentos de Portugal, que lhe garantiu o título de Cidade-Museu; pela Praça do Giraldo, considerado o coração da cidade e endereço de alguns dos edifícios e monumentos mais importantes. Na praça estão a Igreja de Santo Antão, construída em 1557 e uma belíssima fonte, produzida em puro mármore, com oito bicas.


Igreja de SantoAntao - arquivo irmãs pelo mundo
A belíssima fonte em frente a igreja - arquivo irmãs pelo mundo

Visitamos o Templo Romano, um dos símbolos mais significativos da presença romana em território português e considerado um dos edifícios do seu tipo melhor conservados em toda a Península Ibérica. É um exemplar único em Portugal. Em frente ao templo estão o antigo Convento dos Lóios, convertido hoje em pousada nacional e a Igreja de São João Batista, fundada em 1485 sobre as ruínas de um castelo árabe foi reconstruída pelo Duque de Cadaval, com suas características originais em 1958.


Ruínas do Templo Romano de Évora - arquivo irmãs pelo mundo
Igreja de São João Batista - arquivo irmãs pelo mundo
Convento dos Lóios, hoje uma pousada nacional - arquivo irmãs pelo mundo

Seguimos caminhando para visitar a Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Sé Catedral de Évora ou simplesmente Sé de Évora. Apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito no estilo românico-gótico só ficou pronta em 1250. É o maior templo católico medieval de todo o país.


Sé de Évora vista do terraço - arquivo irmãs pelo mundo
Espaço interno da Sé - arquivo irmãs pelo mundo
Detalhes no estilo manuelino - arquivo irmãs pelo mundo

A Igreja de São Francisco, construída entre 1480 e 1510, em estilo de arquitetura gótico-manuelina, é uma obra-prima e um dos templos mas bonitos de Évora. Uma de suas capelas é a curiosa Capela dos Ossos, com paredes e pilares "decorados" com ossos e crânios retirados dos cemitérios, já lotados, na época. Dedicada ao Senhor dos Passos, a capela foi edificada no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos para transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana.


Igreja de São Francisco - foto: divulgação
Ossos e crânios humanos foram utilizados na construção - arquivo irmãs pelo mundo
Capela dos Ossos - foto: divulgação

Tivemos um tempo livre para almoço e na parte da tarde seguimos para a quinta Monte de Ravasqueira, onde visitamos as adegas e realizamos uma degustação de vinhos. Na nossa opinião essa parte deixou a desejar.



Retornamos para Lisboa e no dia seguinte visitamos as cidades Fátima, Batalha Nazaré e Óbidos, em mais um tour. Clique aqui para conferir e continuar essa viagem com a gente!


Imagens lindas de Évora - arquivo irmãs pelo mundo
 

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